Festa das torcidas foi bastante comentada por repórteres locais
O time do Palmeiras foi elogiado por toda sua entrega na final da Libertadores. Mas a torcida também não ficou atrás. Em contraste com o que foi dito semanas antes da decisão.
A 'hinchada' do Palestra ganhou muitos elogios. Jornalistas uruguaios chamaram atenção para uma minoria inflamada.
Uma lição de arquibancada que vai ficar na memória
Sem demora, o torcedor flamenguista se apossou de Montevidéu. Chegaram a capital uruguaia com vários dias de antecedência para a final da Libertadores.
A maioria rubro-negra não seria uma surpresa. Contudo, a quantidade gerou um desdém sobre a torcida do Verdão.
Nesse sentido, os próprios uruguaios, a princípio, tiveram grande expectativa com a quantidade de fãs da equipe carioca. Aliás, os palmeirenses foram os últimos a chegar no Uruguai, delegação e apoiadores.
No entanto, o termômetro começou a ser medido quando o árbitro Néstor Pitana deu início ao jogo. Nas arquibancadas do Centenário, o duelo das torcidas foi destaque entre jornalistas.
O domínio carioca esteve diante das câmeras com imagens, mas sem acústica. Enquanto do outro lado não faltou preparo, cantos e dinamismo. Pelo menos foi o que notaram os uruguaios
Um deles conseguiu descrever todos os momentos da torcida palestrina nas arquibancadas. O repórter Darío Klein (CNN-Uru), destacou:
“O melhor da final da Libertadores foi a torcida palmeirense: eles tinham lembrancinhas [adereços] para cada momento e iam trocando: grandes balões, tecidos, lenços, bandeiras, coreografias”, elogiou o repórter aparentemente encantado.
Y no pararon de cantar durante los 120 minutos de partido👏🏼👏🏼👏🏼
— Nicolas Gonzalez Blanc (@NicoGonzaBlanc) November 29, 2021
Reprodução/Print Screen |
Já o apresentador Nicolas Blanc, do VTV Notícias, do Uruguai, enalteceu o fôlego dos palmeirenses no estádio.
“Não pararam de cantar durante os 120 minutos da partida”, disse o apresentador e torcedor do Penãrol.
Embora a expectativa fosse oposta ao que ocorreu no dia da partida, certamente, uma minoria barulhenta não passaria alheia.