“Não pararam de cantar”, jornalistas uruguaios exaltam torcida do Palmeiras com lição de arquibancada

 Festa das torcidas foi bastante comentada por repórteres locais

O time do Palmeiras foi elogiado por toda sua entrega na final da Libertadores. Mas a torcida também não ficou atrás. Em contraste com o que foi dito semanas antes da decisão.

A 'hinchada' do Palestra ganhou muitos elogios. Jornalistas uruguaios chamaram atenção para uma minoria inflamada.

Uma lição de arquibancada que vai ficar na memória

Sem demora, o torcedor flamenguista se apossou de Montevidéu. Chegaram a capital uruguaia com vários dias de antecedência para a final da Libertadores.

A maioria rubro-negra não seria uma surpresa. Contudo, a quantidade gerou um desdém sobre a torcida do Verdão.

Nesse sentido, os próprios uruguaios, a princípio, tiveram grande expectativa com a quantidade de fãs da equipe carioca. Aliás, os palmeirenses foram os últimos a chegar no Uruguai, delegação e apoiadores.

No entanto, o termômetro começou a ser medido quando o árbitro Néstor Pitana deu início ao jogo. Nas arquibancadas do Centenário, o duelo das torcidas foi destaque entre jornalistas.

O domínio carioca esteve diante das câmeras com imagens, mas sem acústica. Enquanto do outro lado não faltou preparo, cantos e dinamismo. Pelo menos foi o que notaram os uruguaios

Um deles conseguiu descrever todos os momentos da torcida palestrina nas arquibancadas. O repórter Darío Klein (CNN-Uru), destacou:

“O melhor da final da Libertadores foi a torcida palmeirense: eles tinham lembrancinhas [adereços] para cada momento e iam trocando: grandes balões, tecidos, lenços, bandeiras, coreografias”, elogiou o repórter aparentemente encantado. 

Reprodução/Print Screen

Já o apresentador Nicolas Blanc, do VTV Notícias, do Uruguai, enalteceu o fôlego dos palmeirenses no estádio.

“Não pararam de cantar durante os 120 minutos da partida”, disse o apresentador e torcedor do Penãrol.

Embora a expectativa fosse oposta ao que ocorreu no dia da partida, certamente, uma minoria barulhenta não passaria alheia.