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| Ilustração:ooinc |
Há muita história por trás do confronto entre Boca Juniors x Palmeiras. O adversário mais tradicional do Verdão na Copa Libertadores entra, pela primeira vez, no caminho da geração mais vitoriosa do clube, dirigida por Abel Ferreira. Nesta quinta-feira (28), às 21h30, no estádio La Bombonera-ARG, o Verdão joga os 90 minutos iniciais de uma das maiores rivalidades internacionais do continente, em busca da sua 7ª final.
Boca Juniors x Palmeiras: tradição
Essa será a terceira semifinal entre Boca e Palmeiras na Libertadores, e o quarto confronto no mata-mata. Uma rivalidade aflorada em 1994, quando o Palmeiras de Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho e Evair protagonizou um massacre de 6 a 1 sobre os argentinos na fase de grupos. Derrota que nunca foi esquecida.
“Este placar de 6 a 1 é duro de aguentar até hoje, porque em determinado momento da partida virou mesmo um Carnaval”, afirmou César Luis Menotti, treinador do Boca na época, em entrevista à Uol, em 2021.
O Palmeiras joga na Argentina o primeiro jogo da semifinal em 2023. Do outro lado, o adversário tem o peso da camisa, o Boca Juniors de Cavani, não mais de Riquelme, que, atualmente, é treinado pelo técnico Jorge Almirón.
De acordo com os registros Alviverdes, esse será o 26º confronto entre Boca Juniors x Palmeiras na história. Com 8 vitórias do Verdão, quatro dos xeneizes, além de 13 empates.
Já os registros do site ogol contabilizam 12 jogos oficiais entre os times na história, com três vitórias do Palestra, duas derrotas e sete empates. Na Libertadores, são 10 duelos, com duas vitórias para cada lado e seis empates, ambos os registros coincidem.
Nos últimos confrontos entre os times, o Boca levou a melhor na semifinal da Libertadores 2018. Com derrota por 2 a 0 na Argentina e empate em 2 a 2 no Allianz Parque, o Verdão treinado por Felipão ficou pelo caminho.
Relembre a escalação em 2018
Weverton; Mayke, Luan, Gustavo Gómez e Danilo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima (Moisés); Dudu, Willian e (Borja) Deyverson; Técnico: Felipão.
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| Jogo de ida, semifinais, La Bombonera, 2018 (Divulgação: Palmeiras) |
Palmeiras tem tabu para derrubar no mata-mata
O Palmeiras precisa de um feito inédito contra o Boca Juniors para avançar à final da Libertadores. O Verdão nunca eliminou os argentinos no mata-mata do torneio. No geral, ocorreram três duelos.
Em 2000, os xeneizes levaram a melhor na final e ficaram com o título. Em 2001, nas semis, o confronto foi marcado por uma arbitragem estranha, o Alviverde caiu nas penalidades. E mais recentemente, a eliminação em 2018, também na semifinal.
Aliás, em 2018, os times caíram no mesmo grupo da Libertadores. E foi durante essa campanha que o Palmeiras conquistou a sua única vitória na La Bombonera sobre os argentinos, venceu por 2 a 0, com gols de Keno e Lucas Lima. Na época, o treinador era Roger Machado.
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| Vitória inédita na La Bombonera em 2018 (Foto: Divulgação/Palmeiras) |
Palmeiras e a força como visitante
Se existe um momento para acabar com esse tabu, esse é o mais oportuno. Além de ser bicampeão consecutivo da Libertadores (2020-2021), repetindo o feito do próprio Boca de Carlos Bianchi, o Verdão tem todos os ingredientes para mudar essa história.
Nos últimos 28 jogos fora de casa na Libertadores (26 como visitante e duas finais em campo neutro), o Verdão perdeu apenas dois (um em 2022 e um em 2023 com time reserva), somando 20 vitórias e seis empates.
Desde 2019, o Palmeiras tomou para si a alcunha de melhor visitante brasileiro na história da Libertadores. Sob o comandado de Abel Ferreira, a atual geração tem demonstrado capacidade de exterminar qualquer obstáculo.
